Ainda que não seja a única aldeia onde o trabalho do linho é uma tradição, Agarez é a mais representativa. Nesta aldeia transmontana do Parque Natural do Alvão, já nem todas as casas dispõem de teares mas existem ainda várias artesãs que garantem a sobrevivência desta arte que lhes corre nas veias.

Tecelã ao Tear
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São elas próprias que muitas vezes cultivam, fiam e tecem o linho. Da semente, à linhaça, até ao tecido de puro linho denominado “bragal” estas senhoras criam peças únicas que são verdadeiras relíquias. E fazem-no com uma destreza espectacular e um prazer que contagia qualquer um que tenha a honra de o presenciar.
Aqui tecem-se emoções que dão lugar a verdadeiras obras de arte, seja uma colcha, uma toalha de mesa ou qualquer outra peça.

E porque esta é uma tradição que entendemos deve ser apreciada e preservada, referimos também aqui as aldeias de Mondrões e Couto como locais onde estas artes fazem ainda parte da tradição local.