Os vestígios arqueológicos que foram encontrados na região proporcionam-no uma viagem pelo passado até à idade da pedra. Ao longo deste tempo, o homem foi deixando o seu rasto na forma de diferentes técnicas e materiais como a cerâmica e os metais.
A situação geográfica privilegiada que resulta na combinação de serra e mar, não deixará de ter sido determinante na fixação dos povos na região.
O Castelo, elemento central da paisagem, foi mandado construir por D. Afonso Henriques na primeira metade do séc. XII para defesa da fronteira sul, sob ataque muçulmano. No seu interior foi guardando testemunhos de várias épocas e episódios determinantes para a fundação do reino. Derrotas e vitórias que culminaram com a sua reconquista aos mouros, determinante para a fundação do reino.
A cidade de Leiria nasce então entre o Castelo e o rio Lis. A população que com o Castelo se terá concentrado dentro das muralhas, acabará por ter que se expandir para fora, tal foi o crescimento.
No séc XIII e XIV, D. Dinis o rei “Lavrador” veio dar mais um impulso ao desenvolvimento da região. Os pântanos das margens do rio Lis foram “secados” e preparados para a agricultura, enquanto se procedia à sementeira de uma vasta área de pinhais. Com isso a região ganhou um vale especialmente fértil e um “Pinhal de Leiria” que iria passar a desempenhar um papel fulcral no desenvolvimento da região. Foi com a sua madeira que se aqueceram os fornos das indústrias metalúrgicas e do vidro, fonte de forte crescimento.
Leiria oferece hoje uma grande variedade de soluções para quem a visita:
- O património histórico edificado é notável, tanto na própria cidade – o Castelo, a Sé Catedral e o Santuário de Nossa Senhora da Encarnação-, como na envolvente onde destacamos os mosteiros da Batalha e de Alcobaça;
- Fátima, um dos mais importantes centros de peregrinação religiosa;
- Praias de grande beleza natural, umas mais pitorescas outras mais cosmopolitas;
- Magníficas grutas onde lagos e salas subterrâneas nos surpreendem com rendilhados naturais.