Parque Arqueológico do Vale do Côa

 

O parque integra parcelas de quatro concelhos: Figueira de Castelo Rodrigo, Meda, Pinhel e Vila Nova de Foz Côa. Foi criado em 1996 com o objetivo de preservar e musealizar a arte rupestre do Vale do Côa.

 

Envolvente Penascosa_Castelo Melhor_ By Duca696

 

A arte do Côa levou a que este local fosse reconhecido como o mais relevante sítio com arte rupestre paleolítica a céu aberto e como um dos mais importantes exemplos de arte rupestre do mundo.

Acompanhando os últimos 17 km do Rio Côa em direcção ao Douro encontramos cinco dezenas de núcleos de arte com gravuras datadas de várias épocas. São 25.000 anos de testemunhos.

 

Envolvente Canada do Inferno_By Duca696
Pintura Rupestre Vale do Côa_ Penascosa _ By Duca696

 

O Paleolítico superior tem aqui a maior presença, levando-nos a 10.000 anos do presente, mas existem muitas outras pinturas e gravuras datadas do Neolítico, Calcolítico, Idade do Ferro e mesmo do período que medeia entre séculos XVII e XX. As mais recentes terão sido feitas pelos moleiros que abandonaram o vale já no séc. XX.

Para poder apreciar a arte rupestre, o Parque organiza visitas em viaturas de todo-o-terreno, sempre devidamente acompanhas por guias. Uma vez que os percursos também requerem que se ande a pé, aconselha-se a utilização de roupa e calçado prático adaptados à estação do ano.

Os visitantes podem escolher entre quatro núcleos disponíveis – Penascosa, Canada do Inferno, Ribeira de Piscos e Fariseu – e os possíveis pontos de partida são a sede do próprio Parque e as aldeias de Castelo Menor e Muxagata.

 

Núcleo da Penascosa_By Duca696

 

A marcação de visitas é obrigatória e deve ser feita através do Parque, podendo usar para tal os seguintes contactos:

Tel: +351 279768260/1

Fax: +351 279768270

E-mail: visitas.pavc@igespar.pt

 

MUSEU DO CÔA

 

O espaço museológico enquanto obra arquitetónica concilia tempos milenares e contemporâneos.

Da autoria de Pedro Pimentel e Camilo Rebelo, o Museu do Côa tem quatro pisos nos quais se inclui auditório, biblioteca especializada em arte rupestre, ponto de informação para aprofundamento das temáticas expostas, salas de exposição e uma loja.

A utilização de métodos contemporâneos de comunicação fazem da visita ao museu uma verdadeira experiência. O reconhecimento da Arte do Côa como uma arte da luz deu origem a que esta gerasse um ambiente especialmente suave. Ali a luz emana da representação das gravuras atraindo para estas toda a atenção.

No site do IGESPAR podemos ler sobre o Museu do Côa:

“Há um contacto direto com peças do Paleolítico, artefactos que testemunham o quotidiano do Homem no Vale do Côa e que convidam o visitante a viajar no tempo, até à alvorada do desenvolvimento da Humanidade, quando surgiram as primeiras tentativas de representação simbólica, enquadradas por uma nova relação com a natureza e pela emergência da Cultura.”

Endereço: 

Rua do Museu

5150-610 Vila Nova de Foz Côa

Contactos: 

museu@arte-coa.pt

Tel: +351 279 768 260

Fax: +351 279 768 270

e-mail (geral) pavc@igespar.pt