Até chegar a Porto Covo, a costa escarpada vai-nos surpreendendo com sucessivos recantos. Abrigadas por íngremes falésias há pequenas praias banhadas por águas transparentes, tão acolhedoras e únicas que dificultam a escolha:
Vieirinha, Oliveirinha,Foz, Burrinho, e tantas outras em que nos apetece desde logo ficar…
A Praia Grande é uma das maiores. Uma enseada de areia fina e branca.
Mas Porto Covo está logo ali e espera-nos de braços abertos.
A rua Vasco da Gama, repleta de lojinhas e restaurantes, leva-nos da falésia sobre a praia ao magnífico Largo Marquês de Pombal. De traça oitocentista, as casas brancas ostentam faixas azuis e portas e janelas vermelhas.
Pergunte pelo artesanato local. A olaria alentejana está ali bem representada e vai certamente adorar a variedade e cores…Sublime! São gerações de saberes que vão passando de pais para filhos, são mãos que moldam o barro como se o acariciassem…São peças únicas, algumas feitas na roda por quem começou bem cedo nestas artes” de encantar”!
E as mantas? Fantásticas!
Escolha o que gostar mais e anote para mais tarde visitar a sua origem e conhecer quem lhe imprimiu aquele toque único que o conquistou. Mas os saberes também têm sabor… Não pode sair de Porto Covo sem se deliciar com um magnífico peixe grelhado ou uma feijoada de chocos! Atreva-se a experimentar.
Depois, passeie um pouco pelo centro da vila onde as casas brancas com as barras coloridas apelam ao sossego, ao prazer de sentir um “tempo” que só ali parece existir…
O melhor sítio para apreciar o pôr-do-sol…
É um espaço único… Percorra cada rua e desfrute de uma das mais belas localidades de Portugal…
E por falar em tempo, há que seguir caminho? Então parta em busca de mais recantos com alma que por aqui não faltam! Mantenha-se junta-se à costa, e usufrua de uma das mais espectaculares paisagens portuguesas.
Pelo caminho não esqueça de ir ver a Ilha do Pessegueiro. A melhor hora é o final da tarde, com o sol a deitar-se no horizonte… Não há palavras!